
Sob a sombra da amizade escondiam-se as palavras,
Diziam o que diziam,
Expressavam o que não expressavam.
Só aquele que as lia,
Nas entrelinhas da exatidão,
Sabia que as palavras diziam
Muito mais que a simples exaltação.
Sob a sombra da amizade reprimiu-se o desejo,
Reduziram-se os gestos e toques
Ao frio formalismo do medo.
Ah! Quantos segredos!
Ah! Aquele maldito falso sossego!
Dissimulou a verdade, esvaziou o ensejo...
Pobre desejo!
Apenas a alma alimentou-se com as palavras...
Ao corpo restou ruminar cordiais toques, pois,
Sob a sombra da amizade reprimiu-se a paixão.
E assim sucederam-se os anos...
Banhados em lágrimas, reminiscências e lamentações...
E assim a paixão se fez fraternidade e habitou entre nós.
Diziam o que diziam,
Expressavam o que não expressavam.
Só aquele que as lia,
Nas entrelinhas da exatidão,
Sabia que as palavras diziam
Muito mais que a simples exaltação.
Sob a sombra da amizade reprimiu-se o desejo,
Reduziram-se os gestos e toques
Ao frio formalismo do medo.
Ah! Quantos segredos!
Ah! Aquele maldito falso sossego!
Dissimulou a verdade, esvaziou o ensejo...
Pobre desejo!
Apenas a alma alimentou-se com as palavras...
Ao corpo restou ruminar cordiais toques, pois,
Sob a sombra da amizade reprimiu-se a paixão.
E assim sucederam-se os anos...
Banhados em lágrimas, reminiscências e lamentações...
E assim a paixão se fez fraternidade e habitou entre nós.

2 comentários:
wLegal. Você continua com o mesmo estilo, só que, obviamente, melhor. Acho que suas leituras têm exercido uma grande influência em seus novos textos.
Valeu Márcio!
sabe, estou procurando mudar o estílo, escrevi alguns textos que, em hipótese alguma, vc julgaria ser de minha autoria. Uma hora destas eu lhe mostro.
Fique em paz!
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